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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Chega amanhã em Porto Alegre Dr. Sidnei Barreto Nogueira

 

SidneiO Doutor em línguistica paulista Sidnei Barreto Nogueira  chega a Porto Alegre nesta quarta-feira (01/06) para o Lançamento do Livro Coisas do Povo de Santo,  que ocorre nos dias 02,03,04 de junho , também  estará realizando capacitação para professores. Além destas atividades, o  professor  realiza ainda uma oficina da língua yorubá, casa de tradição afrogaúcha Assobecaty o Ilê de Mãe Carmen de Oxalá.

Lançamento “Coisas do Povo do Santo” em Guaíba (RS)

Dia 2 de junho às 18hs

Lançamento “Coisas do Povo do Santo” em Esteio (RS)

Dia 3 de junho às 19hs

Lançamento “Coisas do Povo do Santo” em Porto Alegre (RS) Dia 5 de junho às 20 hs

Acompanha a obra do professor Sidnei, a convite do mesmo, uma explanação da Yalorixá Carmen de Oxalá, que introduz o leitor à desmistificação dos assuntos do Povo de Axé. Por conta desta parceria, a Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá - Assobecaty, terreiro da Yalorixá, é a anfitriã do professor, promovendo uma farta agenda cultural extensiva ao estado.

 

ASSOBECATY – Começa a se transformar junto com o Pronasci

Território de Paz chega ao bairro de Santa Rita onde está Assobecaty

 

 

logo aasssobecaty

Os bairros Jardim Santa Rita – Cohab, estão passando por transformações , que não vai ser diferente com as organizações que tem trabalho voltado a comunidade local. Esta é a nosso realidade, Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá , em Guaíba, começará a se transformar conforme vão sendo intalados as politicas de investimento do Governo federal, através do  Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que inova no enfrentamento ao crime, com proposta de diminuir a  criminalidade nas regiões metropolitanas mais violentas do Brasil. Transformar esses bairros , que são apontado pelas estatísticas com alto indice de violência e vulnerabilidade em um Território de Paz ,  significa levar o Pronasci para o dia-a-dia da comunidade. Vários projetos funcionarão ao mesmo tempo e com um só objetivo: melhorar a vida dos moradores, com menos violência e mais cidadania.

Terça – feira, forão chamados representantes de organizações para relatarem sua história dentro da comunidade,  com esse material recolhido, através de depoimentos, fotos, registros ,  será realizado a memória descritiva, vai ser editado um livro.  Nos colocamos da seguinte forma, se o terreiro acolheu e abrigou durante anos a comunidade, sem nenhum recurso, pela vulnerabilidade da comunidade aprendemos a trabalhar com as dificuldades que não se resume ao campo da religião de matriz africana e umbanda, se estende  desde a assistência as crianças , área da saúde e meio ambiente  ( violência doméstica, prevenção ao uso de  drogas, prevenção da aids, comunicação  (comunitária, Web ,impressa) Patrimônio Imaterial e Cultura , inclusão digital. Agora , nos organizamos ainda , mais para podemos dar continuidade ao trabalho junto a comunidade com a mesma dedicação. Agora com um significativo diferencial, com recurso público, onde quem ganha é a qualidade de vida para todos ,em especial dos jovens adolescentes.

No encontro, estavam representantes da diversidades de  seguimentos responsáveis pela formação do  bairro, sendo muito gratificante o reconhecimento da força do trabalho  da casa de religião afro, para o desenvolvimento do bairro.  Após reunião de  planejamento, para nossa transformação junto com o Pronasci, a parceria da Assobecaty e a Associação Conexão Comunitária, de realizarem 1º Ciclo de Cine Intervenção, através da sala de Cinema,   abrindo um ciclo de debates com a comunidade, com  o filme  Quanto vale ou é por kilo  para o dia 11 ás 16 horas. na Rua. Weneslau Fontouran, 226, Jardim Santa Rita- Guaíba-RS- Brasil.

Acompanhe a Sinopse

Quanto Valen ou é por Quilo?

Título original: (Quanto Vale ou é por Quilo?)

Lançamento: 2005 (Brasil)

Direção: Sérgio Bianchi

Atores: Ana Carbatti, Cláudia Mello, Myriam Pires, Leona Cavalli.

Duração: 104 min

Gênero: Drama

Status: Arquivado

Quanto Vale ou é por Quilo? - Cartaz

Sinopse

Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

Axé de Mãe Carmen de Oxalá

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Noite de Autógrafos na Casa de Cultura Mário Quintana

 

LANÇAMENTO DO LIVRO 'COISAS DO POVO SANTO'

A Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá (Assobecaty) promove no dia 4 de junho (sábado), às 20h, na Sala de Convenções A2B2 da Casa de Cultura Mario Quintana, o lançamento do livro “Coisas do Povo Santo”, da SRS Editora. A autoria é do Doutor em Lingüística da USP, Sidnei Barreto Nogueira, com uma pequena participação de Carmen Lucia Silva de Oliveira, diretora espiritual da entidade, com sede em Guaíba (rua Venceslau Fontoura, 226, Jardim Santa Rita), cuja relação com o autor se dá em função de seu conhecimento na língua yorubá. Ela assinou a orelha da obra literária, que abre a série “Pensando a África no Brasil”.
Em alusão aos 77 anos de resistência e 23 anos de conotação jurídica, a Assobecaty aderiu à campanha do ano afrodescente declarado pela ONU, realizando atividades mensais desde fevereiro, como a festa de aniversário da entidade, que reuniu gestores municipais, estaduais e federais. Em março lançou a Revista Online Conexão Afro e participou da comitiva da titular da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Luiza Barros e em abril realizou uma reunião em Esteio, reunindo representantes da Região Metroplitana. No último dia 13 esteve presente na Assembléia Legislativa, na roda de conversa de mulheres negras, que se propõe a ouvir mulheres negras de outros lugares para escutar suas idéias e anseios. O movimento surgiu a partir da constatação de que no movimento negro não há muito espaço para as mulheres se expressarem e os próximos encontros estão previstos em Canoas, Alvorada, dia 15 de junho e Porto Alegre, em 25 de julho.
SERVIÇO:
Dia: 4 de junho de 2011 (sábado).
Horário: 20h.
Local: Sala A2B2 – 2º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736).
ENTRADA FRANCA

Agenda Cultural África no Rio Grande do Sul

Coisas do Povo do Santo, primeiro livro da série Pensando a África no Brasil, do Professor Sidnei Barreto Nogueira, será lançado na Feira do Livro em Guaíba no dia 2 de junho, às 18 hs. A sessão de autógrafos acompanhará a formação para os professores do municipio, compondo uma das ações previstas em cumprimento à lei 10.639, que torna parte do currículo escolar o estudo da história da África e dos africanos. O palestante é Mestre e Doutor em Semiótica e Linguística atuando como coordenador de curso e professor de Metodologia Científica e Língua Portuguesa em diferentes universidades em São Paulo.

Acompanha a obra do professor Sidnei, a convite do mesmo, uma explanação da Yalorixá Carmen de Oxalá, que introduz o leitor à desmistificação dos assuntos do Povo de Axé. Por conta desta parceria, a Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá - Assobecaty, terreiro da Yalorixá, é a anfitriã do professor, promovendo uma farta agenda cultural extensiva ao estado.

A oportunidade que a comunidade guaibense recebe é parte das comemorações pelo 77º aniversário do Terreiro.

    Acompanhe a Agenda:

2/06

Manhã e Tarde

Formação para professores municipais Lei  10.639  Guaiba

18 hs - Coquetel de Lançamento do 1º livro da Série Pensando a Brasil: Coisas do Povo do Santo.

Local: 22ª Feria do Livro -  Praça da Bandeira  , Centro de Guaiba  RS

3/06

9 horas - Formação para professores municipais Lei  10.639  Alvorada

12 horas e 15 min - Programa Estação Cultura TVE - Porto Alegre

à tarde - Formação para professores municipais Lei  10.639  Alvorada

19h - Lançamento do 1º livro da Série Pensando a África no Brasil: Coisas do Povo do Santo.

Local: Casa de Cultura Lufredina Gaya, Rua Padre Felipe nº 900, Esteio - RS.

4/06

   9 horas - Oficina da Língua Yorubá

12 horas - Entrevista em Rádios

à tarde - Oficina da Língua Yorubá

Local: Casa de Comunidade Tradicional de Terreiro ASSOBECATY-

Rua Wenceslau Fontoura nº 226- Jardim Santa Rita- Guaíba- RS

20 horas Casa de Cultura Mario Quintana  ( Lançamento do 1º livro da Série Pensando a África no Brasil: Coisas do Povo do Santo).

Local: Casa de Cultura Mário Quintana, sala A2B2 - 2º andar, Ala Oeste. Porto Alegre- RS

Agenda Cultural África no Rio Grande do Sul

Coisas do Povo do Santo, primeiro livro da série Pensando a África no Brasil, do Professor Sidnei Barreto Nogueira, será lançado na Feira do Livro em Guaíba no dia 2 de junho, às 18 hs. A sessão de autógrafos acompanhará a formação para os professores do municipio, compondo uma das ações previstas em cumprimento à lei 10.639, que torna parte do currículo escolar o estudo da história da África e dos africanos. O palestante é Mestre e Doutor em Semiótica e Linguística atuando como coordenador de curso e professor de Metodologia Científica e Língua Portuguesa em diferentes universidades em São Paulo.

Acompanha a obra do professor Sidnei, a convite do mesmo, uma explanação da Yalorixá Carmen de Oxalá, que introduz o leitor à desmistificação dos assuntos do Povo de Axé. Por conta desta parceria, a Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá - Assobecaty, terreiro da Yalorixá, é a anfitriã do professor, promovendo uma farta agenda cultural extensiva ao estado.

A oportunidade que a comunidade guaibense recebe é parte das comemorações pelo 77º aniversário do Terreiro.

    Acompanhe a Agenda:

2/06

Manhã e Tarde

Formação para professores municipais Lei  10.639  Guaiba

18 hs - Coquetel de Lançamento do 1º livro da Série Pensando a Brasil: Coisas do Povo do Santo.

Local: 22ª Feria do Livro -  Praça da Bandeira  , Centro de Guaiba  RS

3/06

9 horas - Formação para professores municipais Lei  10.639  Alvorada

12 horas e 15 min - Programa Estação Cultura TVE - Porto Alegre

à tarde - Formação para professores municipais Lei  10.639  Alvorada

19h - Lançamento do 1º livro da Série Pensando a África no Brasil: Coisas do Povo do Santo.

Local: Casa de Cultura Lufredina Gaya, Rua Padre Felipe nº 900, Esteio - RS.

4/06

   9 horas - Oficina da Língua Yorubá

12 horas - Entrevista em Rádios

à tarde - Oficina da Língua Yorubá

Local: Casa de Comunidade Tradicional de Terreiro ASSOBECATY-

Rua Wenceslau Fontoura nº 226- Jardim Santa Rita- Guaíba- RS

20 horas Casa de Cultura Mario Quintana  ( Lançamento do 1º livro da Série Pensando a África no Brasil: Coisas do Povo do Santo).

Local: Casa de Cultura Mário Quintana, sala A2B2 - 2º andar, Ala Oeste. Porto Alegre- RS

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sessão Festiva Pretos Velhos–Ano 2011

Antônio foi o primeiro preto- velho a se manifestar na religião de umbanda em seu médio Zélio Fernandes de Morais ,onde se estabeleceu a tenda, nossa senhora da piedade. Aqui na Assobecaty, nesta casa os pretos velhos que sempre trabalharm para dar conforto aos necessitado que batem na porta:  Essas foram as palavras de Mãe Carmen de Oxalá no dia da Sessão Festiva para os Pretos Velhos Faço uma menção muito especial aos pretos e Pretas que por longos anos chefiaram esta casa na linha de pretos que são:

Salve Maria de Angola enviada de Oxum , Salve Bahiana feiticeira

Salve Preto velho Soluço

Salve Maria Redonda

Salve Pai Euzébio

Salve Maria Conga

Salve Pai José

Salve Pai Joaquim de Angola

Salve Pai João de Angola

Salve Vovó Rita

Salve

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Opinião : atividade do 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras

"...Liberdade, essa palavra

que o sonho humano alimenta

que não há ninguém que explique

e ninguém que não entenda..."

                                                                                                                                                   Cecília Meireles

É  notório a  importância vital do trabalho das mulheres . Aliás, podemos mesmo dizer que sem a sua força produtiva, o nosso país não seria o que é. A iniciativa da casa que herdei de minha mãe  Assobecaty - Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanj[a ,  foi onde desenvolvi toda a minha base ideológica, acrescido quando obtive  inspiração  nos  estudos dos artigos dos  movimentos femininos do princípio do século XX.

O nosso desejo de realizarmos uma Roda de Conversa ganha força, quando ocorrem adesão das organizações que apoiaram este evento como Grupo de Trabalho Angola Janga, Projeto Mocambo, CMP (Central dos Movimentos Populares), Associação Conexão Comunitária, Associação Cultural Sawabona Shikoba, Bibilhoteca Comunitária João Cândido, Coordenadoria de Igualdade Racial de Canoas, Associação Socioeducativa Ambiental – ONG Uriel, Grupo de Capoeira Guarda Negra .

É curioso notar que apesar dos escassos estudos sobre movimentos de mulheres negras, empoderamento, participação política, podemos concluir que existem  muito poucas  organizações femininas gauchas que trabalham com a temática, da mesma forma que temos o entendimento .que existem muitas mulheres que não aderiram essas propostas, o movimento surge para  ocupar este vácuo.

O movimento  surge fundamentalmente no contexto da luta contra as distorções bem contraditórias, por exemplo as mulheres começaram a tomar consciência cívica do seu papel produtivo na sociedade, a ver que têm poder e força , a proposta  é mostrar a importância de se manterem unidas.
A situação da mulher negra não vai ser alterada, se não tivermos um engajamento muito grande e só, engajamento não vai resolver, o que precisamos é criar consciências e isto demanda muito  esforço.

No evento 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras, reuniu na  sexta-feira 13 na Assembléia Legislativa, se reuniram  mulheres negras com histórico de lutas em inúmeros segmentos diferentes da sociedade brasileira, tinhamos ativistas da habitação, do lar, metalurgica, educadora , segurança alimentar, segurança privada, agentes politicos, gestoras, comunicadoras  populares, militante do movimento negro, griõs , religiosa de matriz africana, capoeirista  e por fim ,o momento sensível ocorreu quando uma das participantes que se  apresentou como escrava do lar,  que tenta e  não consegui se libertar, muito menos consegui lutar para deixar de ser.
Como consequência, nasce  um novo movimento ideológico de mulheres no estado do Rio Grande do Sul, um grupo que entra em ação na  luta contra as contradições existentes, pela falta de espaço político, estímulo, empoderamento, existe uma falta do feminino negro nos espaços de poder.. Em nenhum momento tivemos a pretensão de realizar um seminário, queríamos conversar com as mulheres negras, ouví-las receber seus sentimentos , durante a roda  vieram a tona sentimentos diversos. A prosa foi tão boa, que optamos em não finalizá-la estaremos dando continuidade nas seguintes datas no dia 8 de junho estaremos em Canoas, 15 do mesmo mês é a vez da Alvorada, em 25 de julho Dia da Mulher Afro-Latino -Americana e Caribenha, onde estaremos  realizando o I º Seminário 13 de Maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras.

Axé

Mãe Carmen de Oxalá

Assobecaty firma Parceria com a Escola Estadual Aglae Kehl

 

ATIVIDADES DE PARCERIA DA PSICOLOGIA ASSOBECATY COM A ESCOLA ESTADUAL AGLAE KEHL UM OLHAR PARA O CUIDADO COM TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

 

Com o objetivo de firmarmos uma parceria entre o Departamento de Psicologia da  ASSOBECATY com a ESCOLA ESTADUAL AGLAE KEHL, situada no Bairro COHAB em Guaíba/RS, realizou  uma atividade no dia 20.05.2011, onde buscou-se primeiramente conhecer o quadro de professores da escola, trabalhadores em educação, que também estão na condição de cuidadores ao desempenharem suas atividades funcionais em colégios e tendo em vista que a base de seu trabalho é focada nos alunos (pessoas que necessitam de cuidados).Imagem0150
Esta atividade inaugural visou sensibilizar os professores, através de uma pequena reflexão para a questão do cuidado, uma vez que o ambiente escolar é muitas vezes a extensão dos lares do seu corpo discente, os alunos, sendo também o palco de repetição de muitos conflitos ocorridos no seio familiar, onde a escola por vezes é o refúgio para a fuga de um cenário repleto de violência, negligência e tantas outras violações de direitos humanos.
Procuramos abordar também o tema trabalho, por estarmos no mês de maio, que compreende duas datas alusivas ao tema trabalho correspondendo aos dias 1º e 13 de maio, datas que deveriam servir à reflexão, assim apontadas por alguns professores durante a realização da atividade, sendo a primeira um marco ao Dia do Trabalhador e a segunda respectivamente por fazer alusão ao trabalho escravo, à libertação, conceito e ação discutível até nossos dias atuais.
Desse modo, procurando pensar a questão do trabalho e o cuidado, encontramos na literatura de saúde a expressão “cuidado” para referir-se às relações centrais dos projetos no modo de ser dos humanos, com os modos de compreender a si e ao seu mundo e com seus modos de agir e interagir. Assim, entendemos que o trabalho é um dos diferentes modos de subjetivação do ser humano, envolve seu projeto de vida, muitas vezes o projeto de felicidade, por dar sentido a sua existência como ser social, dando um sentido além de um caráter simplista de utilitarismo ou ser produtivo a serviço apenas da produção de um capital material, sem o provimento de um sentido para este trabalho.
Imagem0153Finalmente, de tudo que discorremos teoricamente, pudemos constatar na prática vivencial desta atividade proposta que para o grupo, a equipe de professores desta instituição de ensino, o trabalho e o cuidado com o ser humano envolve diferentes significados e sentimentos. Essa proposta de trabalho é uma construção conjunta entre profissionais educadores e profissionais de saúde e áreas afins da ASSOBECATY, que teve início nesta data (20.05.2011), mas não tem data prevista para seu término, visto que é um processo construtivo, onde as demandas grupais de cada encontro delinearam o foco de nosso trabalho.
Débora Lúcia de Souza e Silva
Psicóloga - CRP/RS 07/15877
ASSOBECATY-Guaíba/RS

Ver mais

ASSOBECATY 

http://pontodeescutaassobecaty.blogspot.com

quinta-feira, 19 de maio de 2011

André contribui no debate do 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras

Na reunião chamada pela Assobecaty entidade situada nos município de Guaíba,  que também tem um enfoque de trabalho com Mulheres, possuídora de um histórico de lutar por  direitos no campo sociais. Com atuação no conselho municipal da Mulher as lutas religiosas e nas áreas da cultura, saúde, religião e comunicação comunitária.

Com apoio das organizações CMP (Central dos Movimentos Populares), Associação Conexão Comunitária, Projeto Mocambo, Grupo de Trabalho Angola Janga, Associação Cultural Sawabona Shikoba,Bibilhoteca Comunitária João Cândido, Coordenadoria de Igualdade Racial de Canoas, Associação Socioeducativa Ambiental – ONG Uriel, Grupo de Capoeira Guarda Negra a atividade  culminou em um momento impar com a presença de mulheres e homens de cidades como Canoas, Alvorada, Guaíba e Porto Alegre, com falas que acrescentaram muito na atual reflexão do papel da Mulher, situação cotidiana e real vontade de mudanças que vão e está ocorrendo na mentalidade e na consciência de cada uma ali colocada na roda de conversa inicial na qual rolou histórias maravilhosa de vida, emoções e identificação com as igualdades de Vida.

A reflexão depois e durante atividade foi a criação do Movimento de mulheres Negras que na sua maioria estavam compondo o evento, mas sempre aberto a colaboração e trocar de experiências para a continuidade das lutas que vão vir, (A TVE transmitiu na quarta feira dia 14 de maio no programa Cidadania em entrevistou a secretaria da Mulher do estado e coordenadora da Themis). A entrevista veio ao encontro de varias falas, reflexão que o encontro possibilitou nas falas de todas as mulheres que realizaram uma reflexão no dia 13 de maio a situação que a Mulher Negras , na economia que temos que olhar nesse prisma.

Foi abordada no encontro a importância de se efetivar e construir um movimento de Mulheres Negras preocupados em promover estes encontros e possibilitar a informação e a formação de outros paradigmas olhando para esta data no qual foi feita atividade.

Assim,  se afetivou a criação do movimento 13 de maio Abolição não inclusa - Movimento de Mulheres Negras. Que já tem uma agenda marcada para o dia 08 de Junho em Canoas no dia 15 em Alvorada e culminando com um debate, mas amplo no Assembléia Legislativa no dia 25 de Julho.

André de Jesus

terça-feira, 17 de maio de 2011

Semana Municipal da Umbanda do Municipio de Guaíba é mencionada em audiência pública em Florianópolis


Audiência Pública marca Semana das Religiões de Matriz Africana em Florianópolis

Por: Boletim CEERT
18/04/2011

Legenda:Audiência Pública realizada na Câmara de Florianópolis em 19 de abril de 2011

Instituída em 2008 a partir de projeto de lei, a Semana das Religiões de Matriz Africana foi celebrada pela quarta vez em Florianópolis, capital de Santa Catarina; o município de Blumenau, no mesmo Estado, também possui semana dedicada às religiões afro-brasileiras


Atualizada em 25 de abril de 2011


Desde o ano de 2008, a capital do Estado de Santa Catarina, celebra, durante uma semana, as religiões de matrizes africanas. Este ano, para marcar a realização da Semana das Religiões de Matriz Africana, foi realizada uma audiência pública, na Câmara Municipal de Florianópolis, para discutir o tema da violência e da perseguição aos sacerdotes, seguidores e simpatizantes das religiões de origem africana.


A audiência pública foi solicitada pelo vereador Lino Peres (PT) e conduzida por ele e pelos vereadores Erádio Gonçalves (DEM), Célio Bento (PMDB) e Renato Geske (PR), dentro da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Pública. Durante a audiência, foram feitas denúncias de discriminação e violência cometidas contra os que frequentam os terreiros no município de Florianópolis, com relatos de invasões praticadas pela Polícia Militar, sob a desculpa de imposição da lei do silêncio – a chamada Lei do Ruído – e supostas perturbações da ordem pública, e, inclusive, de uma casa que foi incendiada no Morro da Queimada.


De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas pela Igualdade racial da Prefeitura de Florianópolis, professora Ana Paula Cardozo, existem aproximadamente 400 casas de umbanda em Florianópolis e perto de mil casas na região metropolitana. “Essa questão da intolerância não é, no entanto, algo só de Florianópolis. Acontece em todo o país essa ideia de demonização da matriz africana”, diz Ana Paula, que lembra que o instituto jurídico da liberdade religiosa foi ampliado na Constituição de 1988, uma vez que é inerente a todo culto religioso a ordem pública e os bons costumes.

Dentro das comemorações da Semana das Religiões de Matriz Africana houve a homenagem realizada pela apresentação dos tambores de ogan, que tocaram dentro do plenário da Câmara de Florianópolis. Além disso, durante a sessão ordinária de terça-feira, 19, foram homenageadas lideranças dos terreiros de umbanda da Capital. São eles: Mãe Tânia, Babalorixá Edenílson de Oxaguian, Mãe Chica de Xangô, Pai Mozart de Obaluaê e a Mãe Zulma da Cabocla Jurema.


Antes da homenagem no plenário, acontece, também dentro da programação da Semana, na Galeria Martinho de Haro, a inauguração da exposição fotográfica “Pai Leco, Tata de Inquice Arolegy e Comunidade Terreiro Abassá de Odé: uma história de vida”, de autoria de Marliese Vicenzi Franco, pesquisadora do Núcleo de Estudos Sobre Identidade e Relações Interétnicas (NUER) da UFSC. Marliese passou dois anos no terreiro de Angola do Pai Leco, pesquisando para a sua dissertação do curso de Ciências Sociais. As fotos foram feitas entre agosto de 2009 e fevereiro de 2010, um pouco antes do falecimento do Pai Leco, no dia 1º de março do ano passado.


Lei do Ruído
Na esteira do que acontece em outras cidades brasileiras, Florianópolis também tem uma legislação que trata do barulho urbano. A Lei Complementar 003/1999 dispõe sobre ruídos urbanos e proteção do bem estar e do sossego público. No entanto, algumas queixas têm sido feitas pelas entidades de defesa da liberdade religiosa, informando perseguição às religiões de matriz africana.
Em recente pronunciamento na Câmara, o vereador Lino Peres defendeu a liberdade de culto para as religiões de matriz africana e afirmou que está em curso, em algumas comunidades da capital, uma forma disfarçada de perseguição aos terreiros de umbanda, que se utiliza da chamada “Lei do Ruído”. Ele argumentou, durante sessão ordinária realizada em março, que sob falso pretexto de se fazer cumprir a lei, policiais militares estariam adentrando os terreiros e agindo de “forma truculenta” contra os adeptos das religiões.


A Semana das Religiões de Matriz Africana foi instituída, em Florianópolis, pela Lei Nº 7.558/2008, apresentada pelo então vereador Márcio José Pereira de Souza. No município de Blumenau, a 139 quilômetros da capital, desde 2008 também é realizada uma semana para celebrar as religiões afro-brasileiras. Lá, a iniciativa, que se tornou a Lei Nº 7242, foi de autoria da ex-vereadora Maria Emília de Souza.


Outras Leis


Blumenau/SC
Na cidade de Blumenau (SC) existe a Lei nº 5428, de autoria da ex-vereadora Maria Emília de Souza, que institui a Semana das Religiões de Matrizes Africanas no Município.


Florianópolis/SC
Instituída pela Lei 7558/2008, criada através de projeto de lei do vereador Márcio de Souza (PT), que instituiu a Semana das Religiões de Matrizes Africanas no Município.


São Paulo/SP
Instituída pela Lei Municipal n° 14.342/07 acontece na capital paulista o Dia das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, Umbanda e seus Segmentos. A iniciativa foi do vereador Wadih Mutran (PP). O evento é parte do calendário oficial da cidade de São Paulo.


Guaíba/RS
Lei Municipal Nº 1.402 de 2009, que institui a Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africanas.


Feira de Santana/BA
Instituído pela Lei Nº 2.575 de 23 de maio de 2005, o Dia da Religião de Matriz Africana é celebrado todos os anos na cidade de Feira de Santana na Bahia.

Maceió/Alagoas
Em Maceió, por meio da Lei nº 5.711, instituída em 23 de julho de 2008, foi criado o Dia Municipal de Combate a Intolerância Religiosa de Matriz Africana. O dia 2 de fevereiro foi escolhido para celebrar o fim ao preconceito porque também é o dia de Yemanjá e Oxum, rainhas das águas e da fertilidade. Nessa mesma data houve o trágico ‘Quebra de Xangô’, o maior massacre brasileiro praticado contra babalorixás, que ocorreu em Alagoas. A lei é de autoria do vereador Galba Novaes (PRB).


Com informações da assessoria de imprensa da Câmara de Florianópolis

Semana Municipal da Umbanda do Municipio de Guaíba é mencionada em audiência pública em Florianópolis


Audiência Pública marca Semana das Religiões de Matriz Africana em Florianópolis

Por: Boletim CEERT
18/04/2011

Legenda:Audiência Pública realizada na Câmara de Florianópolis em 19 de abril de 2011

Instituída em 2008 a partir de projeto de lei, a Semana das Religiões de Matriz Africana foi celebrada pela quarta vez em Florianópolis, capital de Santa Catarina; o município de Blumenau, no mesmo Estado, também possui semana dedicada às religiões afro-brasileiras


Atualizada em 25 de abril de 2011


Desde o ano de 2008, a capital do Estado de Santa Catarina, celebra, durante uma semana, as religiões de matrizes africanas. Este ano, para marcar a realização da Semana das Religiões de Matriz Africana, foi realizada uma audiência pública, na Câmara Municipal de Florianópolis, para discutir o tema da violência e da perseguição aos sacerdotes, seguidores e simpatizantes das religiões de origem africana.


A audiência pública foi solicitada pelo vereador Lino Peres (PT) e conduzida por ele e pelos vereadores Erádio Gonçalves (DEM), Célio Bento (PMDB) e Renato Geske (PR), dentro da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Pública. Durante a audiência, foram feitas denúncias de discriminação e violência cometidas contra os que frequentam os terreiros no município de Florianópolis, com relatos de invasões praticadas pela Polícia Militar, sob a desculpa de imposição da lei do silêncio – a chamada Lei do Ruído – e supostas perturbações da ordem pública, e, inclusive, de uma casa que foi incendiada no Morro da Queimada.


De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas pela Igualdade racial da Prefeitura de Florianópolis, professora Ana Paula Cardozo, existem aproximadamente 400 casas de umbanda em Florianópolis e perto de mil casas na região metropolitana. “Essa questão da intolerância não é, no entanto, algo só de Florianópolis. Acontece em todo o país essa ideia de demonização da matriz africana”, diz Ana Paula, que lembra que o instituto jurídico da liberdade religiosa foi ampliado na Constituição de 1988, uma vez que é inerente a todo culto religioso a ordem pública e os bons costumes.

Dentro das comemorações da Semana das Religiões de Matriz Africana houve a homenagem realizada pela apresentação dos tambores de ogan, que tocaram dentro do plenário da Câmara de Florianópolis. Além disso, durante a sessão ordinária de terça-feira, 19, foram homenageadas lideranças dos terreiros de umbanda da Capital. São eles: Mãe Tânia, Babalorixá Edenílson de Oxaguian, Mãe Chica de Xangô, Pai Mozart de Obaluaê e a Mãe Zulma da Cabocla Jurema.


Antes da homenagem no plenário, acontece, também dentro da programação da Semana, na Galeria Martinho de Haro, a inauguração da exposição fotográfica “Pai Leco, Tata de Inquice Arolegy e Comunidade Terreiro Abassá de Odé: uma história de vida”, de autoria de Marliese Vicenzi Franco, pesquisadora do Núcleo de Estudos Sobre Identidade e Relações Interétnicas (NUER) da UFSC. Marliese passou dois anos no terreiro de Angola do Pai Leco, pesquisando para a sua dissertação do curso de Ciências Sociais. As fotos foram feitas entre agosto de 2009 e fevereiro de 2010, um pouco antes do falecimento do Pai Leco, no dia 1º de março do ano passado.


Lei do Ruído
Na esteira do que acontece em outras cidades brasileiras, Florianópolis também tem uma legislação que trata do barulho urbano. A Lei Complementar 003/1999 dispõe sobre ruídos urbanos e proteção do bem estar e do sossego público. No entanto, algumas queixas têm sido feitas pelas entidades de defesa da liberdade religiosa, informando perseguição às religiões de matriz africana.
Em recente pronunciamento na Câmara, o vereador Lino Peres defendeu a liberdade de culto para as religiões de matriz africana e afirmou que está em curso, em algumas comunidades da capital, uma forma disfarçada de perseguição aos terreiros de umbanda, que se utiliza da chamada “Lei do Ruído”. Ele argumentou, durante sessão ordinária realizada em março, que sob falso pretexto de se fazer cumprir a lei, policiais militares estariam adentrando os terreiros e agindo de “forma truculenta” contra os adeptos das religiões.


A Semana das Religiões de Matriz Africana foi instituída, em Florianópolis, pela Lei Nº 7.558/2008, apresentada pelo então vereador Márcio José Pereira de Souza. No município de Blumenau, a 139 quilômetros da capital, desde 2008 também é realizada uma semana para celebrar as religiões afro-brasileiras. Lá, a iniciativa, que se tornou a Lei Nº 7242, foi de autoria da ex-vereadora Maria Emília de Souza.


Outras Leis


Blumenau/SC
Na cidade de Blumenau (SC) existe a Lei nº 5428, de autoria da ex-vereadora Maria Emília de Souza, que institui a Semana das Religiões de Matrizes Africanas no Município.


Florianópolis/SC
Instituída pela Lei 7558/2008, criada através de projeto de lei do vereador Márcio de Souza (PT), que instituiu a Semana das Religiões de Matrizes Africanas no Município.


São Paulo/SP
Instituída pela Lei Municipal n° 14.342/07 acontece na capital paulista o Dia das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, Umbanda e seus Segmentos. A iniciativa foi do vereador Wadih Mutran (PP). O evento é parte do calendário oficial da cidade de São Paulo.


Guaíba/RS
Lei Municipal Nº 1.402 de 2009, que institui a Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africanas.


Feira de Santana/BA
Instituído pela Lei Nº 2.575 de 23 de maio de 2005, o Dia da Religião de Matriz Africana é celebrado todos os anos na cidade de Feira de Santana na Bahia.

Maceió/Alagoas
Em Maceió, por meio da Lei nº 5.711, instituída em 23 de julho de 2008, foi criado o Dia Municipal de Combate a Intolerância Religiosa de Matriz Africana. O dia 2 de fevereiro foi escolhido para celebrar o fim ao preconceito porque também é o dia de Yemanjá e Oxum, rainhas das águas e da fertilidade. Nessa mesma data houve o trágico ‘Quebra de Xangô’, o maior massacre brasileiro praticado contra babalorixás, que ocorreu em Alagoas. A lei é de autoria do vereador Galba Novaes (PRB).


Com informações da assessoria de imprensa da Câmara de Florianópolis

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Opinião : atividade do 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras

Opinião : atividade do 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras

                                                                                                                                                                ...Liberdade, essa palavra

que o sonho humano alimenta

que não há ninguém que explique

e ninguém que não entenda..."

                                                                                                                                                   Cecília Meireles

É  notório a  importância vital do trabalho das mulheres . Aliás, podemos mesmo dizer que sem a sua força produtiva, o nosso país não seria o que é. A iniciativa da casa que herdei de minha mãe  Assobecaty - Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanj[a ,  foi onde desenvolvi toda a minha base ideológica, acrescido quando obtive  inspiração  nos  estudos dos artigos dos  movimentos femininos do princípio do século XX.

O nosso desejo de realizarmos uma Roda de Conversa ganha força, quando ocorrem adesão das organizações que apoiaram este evento como Grupo de Trabalho Angola Janga, Projeto Mocambo, CMP (Central dos Movimentos Populares), Associação Conexão Comunitária, Associação Cultural Sawabona Shikoba, Bibilhoteca Comunitária João Cândido, Coordenadoria de Igualdade Racial de Canoas, Associação Socioeducativa Ambiental – ONG Uriel, Grupo de Capoeira Guarda Negra .

É curioso notar que apesar dos escassos estudos sobre movimentos de mulheres negras, empoderamento, participação política, podemos concluir que existem  muito poucas  organizações femininas gauchas que trabalham com a temática, da mesma forma que temos o entendimento .que existem muitas mulheres que não aderiram essas propostas, o movimento surge para  ocupar este vácuo.

O movimento  surge fundamentalmente no contexto da luta contra as distorções bem contraditórias, por exemplo as mulheres começaram a tomar consciência cívica do seu papel produtivo na sociedade, a ver que têm poder e força , a proposta  é mostrar a importância de se manterem unidas.
A situação da mulher negra não vai ser alterada, se não tivermos um engajamento muito grande e só, engajamento não vai resolver, o que precisamos é criar consciências e isto demanda muito  esforço.

No evento 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras, reuniu na  sexta-feira 13 na Assembléia Legislativa, se reuniram  mulheres negras com histórico de lutas em inúmeros segmentos diferentes da sociedade brasileira, tinhamos ativistas da habitação, do lar, metalurgica, educadora , segurança alimentar, segurança privada, agentes politicos, gestoras, comunicadoras  populares, militante do movimento negro, griõs , religiosa de matriz africana, capoeirista  e por fim ,o momento sensível ocorreu quando uma das participantes que se  apresentou como escrava do lar,  que tenta e  não consegui se libertar, muito menos consegui lutar para deixar de ser.
Como consequência, nasce  um novo movimento ideológico de mulheres no estado do Rio Grande do Sul, um grupo que entra em ação na  luta contra as contradições existentes, pela falta de espaço político, estímulo, empoderamento, existe uma falta do feminino negro nos espaços de poder.. Em nenhum momento tivemos a pretensão de realizar um seminário, queríamos conversar com as mulheres negras, ouví-las receber seus sentimentos , durante a roda  vieram a tona sentimentos diversos. A prosa foi tão boa, que optamos em não finalizá-la estaremos dando continuidade nas seguintes datas no dia 8 de junho estaremos em Canoas, 15 do mesmo mês é a vez da Alvorada, em 25 de julho Dia da Mulher Afro-Latino -Americana e Caribenha, onde estaremos  realizando o I º Seminário 13 de Maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras.

Axé

Mãe Carmen de Oxalá

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Debate 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras na TV Assembléia

O Programa Democracia na Tv da  Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul , oportuniza  o debate  sexta – feira ( 6 ) de maio, sobre as mulheres negras , a iniciativa da casa tradicional de religião de Matriz Africana ASSOBECATY,  que aderiu  o  apelo da Organização das Nações Unidas que institui oME-060511-1514-0014 ano de 2011,  Ano Internacional dos Afro descendentes. Vem contribuíndo com o debate, chamando a atenção da sociedade civil, órgãos públicos para as especificidades desta população.

Jornalista Batista Filho , Prof. Dra. Lucia Regina Brito Pereira  historiadora e coordenadora técnica da organização de mulheres negras  Maria Mulher, Assessora Politica Comunitária Angelica Mirinhã e Mãe Carmen de Oxalá  da Assobecaty,  as duas últME-060511-1514-0006imas pertencem a área da psicologia. A discriminação da mulher negra, a falta desta mulher em espaços de decisão, a carência de estímulo para o empoderamento, e a  questão politica, mas que estão intimamente vinculado à  questão racial aliado a desigualdade de gênero , esses aspectos que  deram o tom do debate, durante 60 min.

O programa é uma chamada para a atividade que irá ocorrer no dia 13 de maio:

DATA: 13 /05/2011, 6ª feira

HORÁRIO : 13:30 Horas

LOCAL: Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Sala Mauricio Cardoso 4º andar

domingo, 8 de maio de 2011

13 de Maio: Abolição não conclusa para as mulheres Negras do RS, abre debate uma semana antes

ademocraciaO programa Democracia da TV Assembléia, que foi  ao ar nesta sexta -feira, 6 de maio , às 23 horas, com o tema  polêmico  13 de maio para as mulheres negras abolição não conclusa, proposta da ASSOBECATY- Associação Beneficente  Cultural Africana Templo de Yemanjá.  Reuniu a  yalorixá  Carmen de Oxalá que possui trabalho de  pesquisa acadêmica em psicologia  sobre Mulheres Afro- Brasileiras , juntamente com a  assessora e lider de políticas  comunitárias, que  também pertence a área da psicologia Angélica Mirinhã e a relevância da coordenadora técnica da organização de mulheres negras  Maria Mulher,  Prof. Dra. Lucia Regina  Brito Pereira que ocuparam o espaço do Programa Democracia  para debater  a questão da abolição as mulheres negras, pauta  que entrou com força total no estado  do Sul, com uma semana de antecedência. O evento está marcado para o dia 13 de maio, na sala Mauricio Cardoso, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. ás  13:30 horas. O programa tem a Apresentação: Batista Filho Produção: Michele Dariva, Pietra Luah Reis e Simone Magalhães

Quem quiser conferir, durante a semana acontecerão reprises em horários alternativos http://www.al.rs.gov.br/tvassembleia

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ASSOBECATY LANÇA A CAMPANHA – 13 de Maio Abolição não Conclusa Para as Mulheres Negras

13 de Maio: Abolição não conclusa para as mulheres Negras.

ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, casa mulheres negras (3)tradicional e entidade da Sociedade Civil, utilizando-se de ferramenta comunitária “RODA DE CONVERSA,” convida a tod@s e todos, para fazermos um exercício de pertença sobre nosso aprendizado social.
Com este método de participação coletiva desenvolveremos várias temáticas durante o ano de 2011.
No diálogo do mês de MAIO, vamos nos expressar escutar mulheres posicionadas na  política do RS.
Aproveitando esta metodologia, bastante utilizada nos processos de intervenção comunitária.
Propiciando um método de participação e intervenção coletiva, acerca de uma temática, através de espaços de dialogo grupal.
Teremos como objetivo central, autonomia e empoderamento das mulheres negras, socializando nossos saberes avançando para uma reflexão voltada para ação.
Este envolvimento terá como pergunta estratégica para instigar nosso imaginário:

Qual sua sugestão para concluírmos  a abolição para as mulheres negras gaúchas ?
Qual é o lugar que ocupam as mulheres negras no espaço político do RS?
Por meio da problematização da socialização de saberes vamos realizar troca de experiências nas conversas, e discussões que surgirão.
Nossa disposição está concentrada na busca e socialização do conhecimento de todas as envolvidas.
Que poderá estar circulando nesta roda de reflexão voltada para ação que só acontecerá, com seu comparecimento.

APOIO:

Conexão Afro

Central de Movimentos Populares

Associação Conexão Comunitária

Projeto Mocambo

Grupo de Trabalho Angola Janga

Associação Cultural Sawabona Shikoba

Bibilhoteca Comunitária João Cândido

Coordenadoria de Igualdade Racial de Canoas

Associação Socioeducativa Ambiental – ONG Uriel