Beth da Flora, Mãe Viviane de Ogum, Mãe Bere de Oxum, Mãe Geni de Yemanjá , Mãe Nilsa e Mãe Carmen de Oxalá.
No dia 24 de agosto, a III ª Conferência Municipal de Politicas para Mulheres, na cidade de Guaíba, não foi convencional, Yás tiveram atuação marcante , foram determinadas a colocar em pauta a questão referente as necessidades das mulheres negras e Yás, da mesma forma que apontaram carência de politicas publicas especificas.
O coletivo participativo das Yálorixás, ocuparam a primeira fila da plenária, fizeram desde defesas de idéias a revendicações. Na oportunidade, as demandas apontadas como prioritárias para as mullheres de terreiras no município foram sugeridas de curso de parteiras a recuperação de dependentes químicos e prevenção da AIDS.
Mãe Bere de Oxum defendeu a questão do hospital, Mãe Nilsã salientou a falta de informação, Mãe Geni de Yemanjá apresentou a denuncia da falta de medicação que não existe no posto, Mãe Viviane de Ogum apontou a necessidade de acento nos conselhos e cursos de geração de renda nos espaços de terreiros.
Yás, discutem combate sobre às desigualdades históricas que estruturam a sociedade. Seja a discriminação que atinge as mulheres negras, brancas, indígenas, nos espaços de poder e decisões, seja a violência de gênero, que coloca as mulheres em situação de vulnerabilidade.
Ao lado de autoridades de civis femininas, receberam homenagens por desenvolverem atividades que eram desenvolvidas por homens, Juiza, Promotora, Capitã, Caminhoneira, Presidente do Presídio Feminino, estava entre essas a Yalorixá Carmen de Oxalá dirigente da casa tradicional Assobecaty e ativista do movimento 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras, na ocasião explicou que na questão religiosa foi diferente por ter sido três princesas misticas que fundaram I ª casa de religião no Brasil, Yá Detá, Yá Kalá e Yá Nasso. logo após, contextualizou que embora seja uma mulher jovem, carrega uma história de 77 anos de existência, o legado de sua Mãe biológica, Yá Quina de Yemanjá, com sua sensibilidade, generosidade, foi além da religião, dedicou-se ao trabalho social de extrema significância no municipio, reforçando a participação cívica das mulheres, jovens e adolescentes através da promoção de direitos humanos, saúde integral, direitos sexuais e direitos reprodutivos, com uma abordagem centrada em torno étnica, racial, e igualdade de gênero, justiça social e democracia. Com o falecimento de Yá Quina de Yemanjá, esse trabalho esta tendo continuidade, as vezes com menos intensidade outras com mais intensidade e agora o trabalho vai ter um impacto quando inicia a execução de 8 projetos Mais Cultura do PRONASCI, no terrritório da paz onde o Ilê está instalado.
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