Em breve as falas dos convidados da Assobecaty no Yotube.
Com sede no Rio Grande do Sul , ASSOBECATY surgiu em 1934, fundada na cidade de Pelotas por Mãe Quina de Yemanjá e transferida, na década de 70 para a cidade de Guaíba. Neste município em 1988 com a somatória de inúmeras iniciativas de projetos sociais nasce a necessidade de identidade juridica afim de manter a raiz ancestral, além de promover, divulgar e difundir a religião de tradição de matriz africana e a cultura afro-brasileira em todas as suas formas e manifestações. Desde então o trabalho não parou de crescer. São desenvolvidas intervenções sócio-culturais e educacionais, junto à comunidade, como palestras, sessões de cinema, a exposição Ilê Ifé, espetáculos, seminários, carreata de Mãe Oxum, procissões e uma estrutura de comunicação digital e popular nos 37 blogs mantido pela entidade. Os projetos da associação se caracterizam por dar prioridade a construção coletiva, e neste mesmo clima é que o ato de abertura exigiu uma responsabilidade para com esta postura, em plena busca de unidade foi garantido que todos os visitantes tivessem a oportunidade de se manifestar.
Após as falas das autoridades civis, politicas e religiosas a casa ofereceu um jantar que foi servido no salão da Umbanda. Mãe Carmen de Oxala continuou no salão principal recebendo os comprimentos dos convidados. Acompanhe. Mâe Carmen de Oxalá e Dr. Maurício Reis representando a Fundação Palmares
Este é o momento que se mistura alegria, fé e religiosidade no espaço que é uma pequena Àfrica. É tempo de celebrar, não somente o aniversário da Assobecaty, mas também devemos celebrar o reconhecimento político da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura , órgão que tem o compromisso pela superação da desigualdade e pela preservação e difusão da raiz africana. Dr Maurício Reis que já havia acompanhado o lançamento da revista Conexão Comunitária há um ano atrás, pode acompanhar o lançamento da Revista Conexão Afro On line.
ASSOBECATY é um espaço que simboliza a resistência do feminino negro dentro do território de Axé, é aqui que lembramos as três princesas míticas que fundaram a religião de Matriz Africana no Brasil: Yá Detá, Yá Kalá, Yá Nassô que na história de existência da Assobecaty sempre forão regidas por “matrilinearidades”, isto é onde as crianças são identificadas em função de suas Mães, que fazem acontecer cotidianamente , por estas questões que é tempo de comemorar.
Alabê Antônio Carlos de Xangô, Mãe Carmen de Oxalá e Mauricio Reis da Fundação Palmares
A existência da Assobecaty, tem muito a ver com instituições que foram criadas para lutar e mudar a realidade excludente e discriminatória do povo negro, a partir da promulgação da Constituição Cidadã e nasceu no cenário da redemocratização do país e do centenário da abolição da escravatura em 1988 tal como o CODENE- Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra do estado do Rio Grande do Sul.
Assim, o Templo de Yemanjá dava o primeiro passo para as politicas afirmativas e hoje está dentro da proposta da ONU que declara 2011 como Ano afrodescendente;
Marcelo Azevedo - Diretor de Cidadania Cultural e João Pontes - Coordenador dos Pontos de Cultura ambos da Secretaria do Estado da Cultura RS, EgbomiConceição Reis de Ogum, patronesse da Revista Conexão Afro Online e Mãe Carmen de Oxala
A psicológa Sandrali Bueno em nome do Gabinete da Primeira Dama do Estado
O gabinete da 1ª Dama Sra. Sandra Krebs Genro, foi representado pela Psicológa Sandrali Bueno. Sua presença reafirma que estamos em outro momento politico no estado do Rio Grande do Sul por dois motivos: por ser uma mulher afrodescendente neste espaço e pela primeira vez que o gabinete demonstra interesse em estar em todos os espaços, inclusive em casa de religião afro. Devemos ter um olhar focado nas questões que envolvem a condição feminina.
Representando o Secretário Fabiano Pereira da Sec. de Direitos Humanos a Sra Sandra Maciel e representando a Secretaria Marcia Santana sa Secretaria de Politicas para Mulheres, Sra Rosangela Goulart.
A questão de Igualdade Racial e de gênero tem tudo a ver com o espaço das comunidades tradicionais de Terreiros, e a participação dessas secretarias dá fortes indicios de tempos de mudanças, , sabemos que ainda temos muita luta para alcançarmos as mudança, mesmo assim, a comunidade da Assobecaty, está muito confiante. Desperta em nós, um sentimento que o governo estadual esta interessado na questão racial e de genero somando as necessidades de terreiro. Temos que continuar lutando mas já temos quem nos ouve.
A coordenadora da Coordenadoria Municipal de Políticas para Igualdade Racial , do municipio de Canoas – Copir, Maria Aparecida Mendes, participou da comemoração dos 23 anos de personalidade jurídica da Assobecaty.
Mãe Carmen de Oxalá recebe o abraço da representante dos empresárado local, Milena Frazon , proprietária do Supermercado Atual.
Babalorixá Toninho de Bará , filho de santo de Mãe Carmen de Oxalá , dirigente do Ilê Axé Bará Lanã na cidade de Pelotas , com dignidade representa no municipio de origem, a bandeira da ASSOBECATY.
Pai Roni de Ogum o religioso mais antigos da cidade de Guaíba, representa o movimento da Comissão Permanente da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana, Pai Ricardo de Oxum representando a Comissão Impulsora da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana , ambos companheiros de luta pelo resgate da Gruta de Mãe Oxum e da Pedra de Xangô da Praia da Alegria.
Mãe Nilsa e esposo Afonso, componentes da comissão Impulsora da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africanas, presenças que potencializam as lutas do movimento religioso no municipio de Guaiba.
Na foto da esquerda Cleomar de Xango, professor de educação fisica e filho de Mãe Carmen de Oxala, trouxe sua familia biologica para apreciar a festa e celebrar a data festiva.
O cerimonial foi elaborado com muita responsabilidade, carinho e emoção por Denise Flores, como estava recolhida em obrigação religiosa, a entidade solicitou apoio da Historiadora Mirian Leão, representante da organização AAMA (Associação Amigos do Meio Ambiente), que no dia da festa assegurou o conjunto de normas legais do protocolo, dando maior "pompa" a solenidade.
Este evento entra para a história por singularizar o alicerce da visibilidade para a questão, não percebida ou não comentada: um fenômeno contemporâneo que aponta para a extinção da mulher negra no comando de casas de religião no Brasil, sendo mais raro ainda nas casas consideradas de tradição. A ancestralidade feminina, aqui exaltada, é também uma homenagem a fundadora Ialorixá Quina de Iemanjá que deixou este legado, que contribui para o bem comum e a transformação sócio religiosa e étnica.
Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Iemanja
Rua Wenceslau Fontoura n. 226 – Jardim Santa Rita- Guaiba, RS- Brasil, Fone (51) 30556655, email ;assobecaty@hotmail.com
Falar com Mãe Carmen de Oxalá Fone: (51) 97010303 e 84945770
maecarmendeoxala@hotmail.com
Revista Conexão Afro:
conexaoafro@gmail.com
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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