Acontece este ano a III Semana Municipal da Umbanda e das religiões de Matriz Africana, com um sentimento muito forte de perda, é este ano a semana está de luto, o falecimento de Mãe Quina de Yemanjá no dia 24 de julho, implicando em sérias dificuldades, para que a semana não se realizasse.
Um evento que faz parte do calendário oficial da cidade de Guaíba é realizado, de 22 a 28 de novembro . Que deveria ser executado em parceria das casas de relligião com a Prefeitura Municipal , fato que não acontece.
Diante desta situação a ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, toma a iniciativa e busca parceria com outras casas de religião afro para fazer valer a lei 1.402 /98. Só foi possível dar continuidade às atividades religiosas , com a união das casas de Pai Roni de Ogum, Pai Paulo Joel, Mãe Etelvina, Pai Antenor , que garantiram o apoio, para a Mãe Carmen de Oxalá, formando uma corrente para não deixar que a semana não deixasse de acoontecer este ano.
O seminário de abertura este ano contou com palestrantes ilustres, Prof. Filósofo Roberto Jair Cruz , da Ulbra Guaíba, o mestrando em Educação Jorge Adão da UFGRS.
O babalorixá Danilo de Oxalá , Babalorixá Paulo Joel de Xangô, Prof, Jorge Adão, Pre, Jair Roberto Cruz e Pernanbuco Nogueira.
Prof . Filósofo Jair Roberto Cruz e Mãe Carmen de Oxalá
Dentro das comemorações da samana houve a apresentação dos tambores e cânticos.
Dia 26 de Novembro, domingo, foi realizada a atividade externa que foi na frente do Secretaria Municipal de de Saúde, Contamos com a participação de Pai Roni de Ogum, Mãe Etelvina , Pai Paulo Joel, Cacique Antenor delegado da Ceucab, Pai Jorge da cidade de Gravatai e Pai Danilo de Oxala- POA.
“È um momento muito dificil, a casa está de luto, fazem 5 meses do falecimento de Mãe Quina de Yemanjá. o compromisso da lei , desde a idealização, aprovação e execução da semana nasce dentro do terreira que era dirigida por minha mãe. É dolorido , mas precisamos enfrentar , essas são as palavras de Mãe Carmen de Oxalá”